Prepare seus investimentos antes da saida fiscal.

Quando um brasileiro decide viver fora do país por período superior a 12 meses — ou de forma definitiva — precisa comunicar a Receita Federal. Esse procedimento, chamado saída fiscal, muda o status de residente para não residente e altera profundamente a forma como seus rendimentos no Brasil serão tratados.

Ignorar esse passo pode trazer sérios riscos: bitributação, bloqueios em contas bancárias e até multas. Por isso, é fundamental entender como esse processo impacta sua vida financeira.


Por que a saída fiscal muda a tributação?

Ao deixar de ser residente fiscal, suas aplicações passam a seguir regras específicas:

  • Tributação sempre na fonte, feita diretamente por bancos, corretoras ou imobiliárias;
  • Fim da declaração anual de IR, exceto em situações pontuais;
  • Alíquotas fixas, sem a progressividade aplicada a quem reside no Brasil.

Como ficam os investimentos de não residentes

  • Renda Fixa (CDB, Tesouro, LCI, LCA)
    • LCI e LCA perdem a isenção e passam a ter IR de 15%.
    • CDBs e Tesouro Nacional têm alíquota única de 15% (sem tabela regressiva).
  • Fundos de Investimento
    • Fundos de curto e longo prazo: 15% fixo.
    • Estruturas exclusivas ou offshore podem exigir declarações adicionais.
  • Bolsa de Valores (ações, ETFs, day trade)
    • Permanece possível investir, desde que a corretora registre sua condição de não residente.
    • Ganhos de capital: 15% em operações normais e 20% em day trade.
  • Fundos Imobiliários (FIIs)
    • Não há isenção para não residentes.
    • Dividendos: tributação de 15% na fonte.

Contas bancárias e corretoras: o que muda?

Quem reside no exterior não pode manter conta corrente comum no Brasil. É obrigatório migrar para a Conta de Domiciliado no Exterior (CDE), que permite:

  • Receber aluguéis, dividendos e aposentadorias;
  • Manter investimentos financeiros no país;
  • Transferir recursos para fora de forma legal e rastreável.

Nas corretoras, é preciso atualizar o cadastro com a Declaração de Saída Definitiva. O não cumprimento pode resultar em bloqueios de operação.


Benefícios de regularizar sua situação

  1. Segurança jurídica – evita problemas com a Receita e o Banco Central.
  2. Câmbio facilitado – remessas internacionais com melhores condições.
  3. Planejamento patrimonial – simplifica heranças e doações.
  4. Reconhecimento internacional – facilita relacionamento com bancos fora do Brasil.

Como a SWAP Câmbio auxilia nesse processo

A SWAP Câmbio oferece suporte completo para brasileiros que precisam estruturar sua vida financeira internacional, incluindo:

  • Orientação e abertura de CDE;
  • Transferência de recursos no câmbio comercial, de forma 100% legal;
  • Consultoria em estruturação de investimentos e movimentação de capital entre países;
  • Apoio especializado para quem mantém ativos no Brasil, mas reside no exterior.

Conclusão

A saída fiscal não deve ser vista apenas como uma obrigação burocrática. Trata-se de uma mudança estratégica na sua vida financeira. Ao organizar-se corretamente, você evita riscos desnecessários e garante tranquilidade para administrar seus bens no Brasil enquanto vive no exterior.

Com o suporte da SWAP Câmbio, esse processo torna-se simples, seguro e totalmente em conformidade com a lei.

Tem alguma outra dúvida? nos mande um e-mail que responderemos assim que possível: contato@contnowcontabilidade.com.br

Fontes:
https://www.gov.br/receitafederal/pt-br/assuntos/meu-imposto-de-renda/preenchimento/dsdp

https://www.bcb.gov.br/estabilidadefinanceira/manualcbe
https://www.bcb.gov.br/meubc/faqs/p/conceito-de-residente-no-brasil

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